Os vizinhos que são contra a expansão de Wimbledon afirmam ser fãs do tênis e também do público que gira em torno do torneio – somente neste ano serão cerca de 500 mil torcedores a acompanharem o Grand Slam ao longo das duas semanas de jogos. “Mas também somos fãs do meio ambiente, das árvores, da vegetação e dos espaços abertos”, disse Susan Cusack, membro da Save Wimbledon Park.

Esse é o grupo que está contestando a aprovação da Autoridade da Grande Londres, em setembro passado, do projeto de Wimbledon, e eles afirmam ter arrecadado mais de US$ 270 mil (cerca de R$ 1,4 milhão) para pagar advogados para lutar contra o que Cusack e outros chamam de “complexo industrial de tênis”. “Eles são uma grande incorporadora. No local atual, tudo o que fazem é construir, construir, construir”, disse Cusack.

Além das preocupações com o meio ambiente e com a presença de muitas pessoas no local, os vizinhos argumentam que a propriedade vizinha, que era um campo de golfe quando o All England Club a comprou em 2018, está sujeita a restrições que favorecem a preservação de espaços abertos para o público.

WIMBLEDON APRESENTA SEUS ARGUMENTOS

O torneio mais antigo do Grand Slam é o único dos quatro que realiza suas rodadas de qualificação, a fase preliminar do torneio, em um local completamente separado. Há também poucos campos de treino na configuração atual, o que obriga alguns dos melhores tenistas do mundo a compartilhar as quadras.

“Wimbledon precisa de se manter no topo do desporto mundial e, para isso, é necessário evoluir tanto dentro como fora do campo, com infraestruturas”, disse Debbie Jevans, presidente do All England Club, à agência de notícias Associated Press.





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