Acusação antiga
O duelo entre os dois ícones brasileiros poderia ter acontecido em 2012, ainda sob contrato com o UFC, mas foi cancelado após Belfort alegar uma lesão na mão. Para Wanderlei, no entanto, a justificativa nunca convenceu. Ele chegou a sugerir que o oponente teria evitado o confronto por receio.
“Ele disse que quebrou a mão, eu particularmente não acredito. Um cara tarimbado coloca um monte de bandagem na mão, e ninguém bate num sparring tão forte assim. Eu acho que ele ficou com medo de mim naquela ocasião. Espero que agora cumpra a palavra e apareça no evento. Eu vou estar lá pronto para lutar, contra ele ou contra qualquer um”, alfinetou.
Revanche após 25 anos
A reedição do confronto acontecerá mais de 25 anos após o primeiro embate entre os dois, em 1998, também na capital paulista. Naquela ocasião, ainda sob as regras do MMA, Belfort venceu por nocaute em apenas 44 segundos. Após o duelo, ambos deixaram o UFC rumo ao PRIDE, onde Wanderlei se consolidou como um dos maiores nomes da história da organização japonesa.
Experiência de sobra
Agora, aos 49 e 48 anos, respectivamente, Silva e Belfort – ambos integrantes do Hall da Fama do UFC – se reencontram, desta vez nas regras do boxe. Será a estreia de Wanderlei na modalidade, enquanto o “Fenômeno” já soma duas vitórias expressivas, contra Evander Holyfield (2021) e Ronaldo Jacaré (2023), em apresentações anteriores.