“Todos têm direito a uma opinião, e eu não compartilho nem um pouco da opinião de Jürgen Klopp”, disse Wenger. “No fim do dia, o que importa é: os torcedores gostam ou não? Acreditamos que o público projetado era baixo, mas na realidade foi muito maior. A resposta está aí.”

Wenger conversou com um grupo de jornalistas em um hotel em Nova York. O encontro, do qual participou o Estadão, foi marcado para o Grupo de Estudos Técnicos (TSG) da Fifa apresentar suas análises táticas sobre Chelsea e Paris Saint-Germain, os finalistas da competição, além de outros dados. Também estavam nesse encontro o alemão Jurgen Klinsmann, o espanhol Roberto Martínez, o argentino Esteban Cambiasso, todos membros do TSG.

As queixas sobre os horários das partidas, muitas marcadas para o início da tarde nos Estados Unidos e disputadas sob o sol intenso, foram um dos assuntos discutidos.

Wenger reconheceu que o calor atrapalha a performance dos atletas, e citou medidas que, segundo ele, mitigaram os infortúnios climáticos. “O calor em alguns jogos foi um problema”, admitiu. “Tentamos combatê-lo com pausas para resfriamento, irrigando os campos durante o intervalo e, no geral, sinto que aprendemos muito nesse aspecto”.

Jogar sob altas temperaturas é uma tendência, Wenger avaliou, e os atletas terão de se adaptar. “Pedi aos nossos analistas que analisassem o impacto do calor. Descobrimos que temperaturas acima de 35°C impactaram corridas de alta velocidade, sprints, não longas distâncias”, revelou o francês. “É preciso estar preparado para lidar com isso”.

Conforme Wenger, a Fifa estuda usar estádios cobertos em cidades como Atlanta, Dallas e Los Angeles para reduzir o calor nas primeiras partidas da Copa do Mundo de 2026. Para Roberto Martínez, técnico de Portugal, os times sul-americanos mostraram uma “atitudes fantástica” ao competir contra os europeus sem os mesmos recursos financeiros.





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