
Aí é que o clássico da penúltima rodada virou uma “final” e as contas começaram. Se o Benfica vencesse o jogo do segundo turno por dois gols ou mais de diferença, seria campeão — abriria três pontos de vantagem e, mesmo que perdesse na última rodada, levaria a melhor no saldo de gols na soma dos confrontos diretos com o Sporting (1 a -1).
O título não viria com vitória por um gol de diferença. Isso porque os times ficariam empatados em pontos, no confronto direto e nos gols marcados nos confrontos diretos. A decisão, caso ambos vencessem também na última rodada, seria no saldo de gols geral, levando em conta todos os jogos do torneio.
Qualquer vitória do Sporting garantiria o título ao clube. Se vencessem, eles abririam três pontos de vantagem para o rival e, mesmo com derrota e triunfo do Benfica na última rodada, o clube não poderia ser ultrapassado por ter desempenho melhor nos confrontos diretos.
Mas nada disso aconteceu
Benfica e Sporting empataram por 1 a 1 e a decisão para valer foi para a última rodada. Caso ambos vencessem seus jogos, o Sporting seria campeão justamente pelo critério da soma dos pontos nos confrontos direto com o rival — uma vitória e um empate.
O critério de desempate não precisou ser usado. Na última rodada, o Sporting venceu o Vitória de Guimarães por 1 a 0, enquanto o Benfica só empatou com o Braga por 1 a 1. Resultado final: Sporting com 82 pontos, e Benfica com 80. Título para os Leões.