Cincinnati (EUA) – O francês Terence Atmane será o próximo adversário do carioca João Fonseca no Masters 1000 de Cincinnati. Em jogo disputado na noite deste sábado, válido pela segunda rodada da competição, o tenista número 136 do ranking e vindo do qualificatório superou o italiano Flavio Cobolli, 22º colocado na ATP, no tiebreak do terceiro, marcando as parciais de 6/4, 3/6 e 7/6 (7-5), em 2h14 de confronto.

Jogador de 23 anos, Atmane disputa apenas o quinto evento de nível 1000 da carreira, agora com seis vitórias e quatro derrotas em chaves principais. Ele repete seu melhor resultado, depois de também fura o quali e alcançar a terceira fase em Roma na temporada passada.

Em sua carreira profissional, o francês possui nove títulos, cinco no circuito da ITF e outros quatro de nível challenger, dois deles em 2025 sobre quadra dura. O duelo contra Fonseca é inédito.

Brasileiro destaca força mental e reação diante de Fokina

Depois de garantir vaga na terceira rodada de Cincinnati, João Fonseca comentou sobre o equilíbrio da partida e a importância de se manter positivo mesmo em momentos de desvantagem. Depois de perder o primeiro set, o jovem carioca chegou a estar atrás no placar por 4/0 na segunda parcial, mas buscou a virada para 5/4 e acabou vendo o rival abandonar o jogo com problema físicos.

“Foi uma partida difícil, em que o Fokina estava jogando muito bem, impondo um ritmo muito agressivo e sólido ao mesmo tempo. O primeiro set poderia cair para os dois lados. Teve break-points para os dois, ele sacou para o set no 5/4, depois eu quebrei novamente e tive oportunidades. Mas ele jogou melhor no tiebreak e acabou indo para o lado dele”, analisou.

O brasileiro também falou sobre o início complicado da segunda parcial e como encontrou forças para reagir. “Ele começou impondo um ritmo mais tranquilo, sem nervosismo, e eu ainda estava tentando me encontrar melhor na partida. Ele acabou me quebrando duas vezes e fez 4/0, mas a quebra para o 4/1 me fez acreditar e seguir mais positivo”.

Fonseca ressaltou a importância de não desistir: “Fui acreditando, me mantendo na partida, até fazer 4/4. Depois quebrei de novo e percebi que ele não estava no mesmo ritmo. Não sei se foi cansaço ou alguma dor, mas sei o quão bom jogador e boa pessoa ele é. Espero que melhore rápido e tenha uma ótima sequência na temporada”, frisou.





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