O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, assinou um decreto governamental que estabelece a privatização da TAP Air Portugal.

Com isso, as partes interessadas terão 60 dias para se pré-qualificarem, após os quais receberão um prazo de 90 dias para apresentar propostas não vinculativas para a aquisição de até 44,9% das ações da companhia aérea.

Entre os interessados em se tornarem acionistas da empresa estão o Grupo Lufthansa, Air France-KLM e o IAG (International Airlines Group).

Em outubro de 2023, de Sousa havia vetado a venda de pelo menos 51% da TAP, citando a falta de transparência e preocupações sobre a capacidade do Estado em monitorar e intervir em uma empresa estratégica.

No entanto, após as eleições de maio de 2025, o novo governo se comprometeu a retomar o processo de privatização, com o objetivo de vender uma participação minoritária na TAP.

O presidente deu sinal verde para a venda após receber esclarecimentos de funcionários do governo sobre os termos do processo.

Em 30 de julho, a Air France-KLM anunciou que abandonou as negociações para adquirir uma participação de 49% na espanhola Air Europa, controlada pelo grupo Globalia. A decisão ocorrey após meses de discussões e devido a divergências sobre os termos do acordo, incluindo preocupações regulatórias e financeiras.

Apesar da desistência na Espanha, a Air France-KLM reiterou seu interesse em uma possível aquisição da TAP.

“Continuamos atentos ao processo da TAP e acreditamos que há oportunidades estratégicas interessantes”, disse um porta-voz do grupo.

Analistas sugerem que a saída da Air France-KLM do negócio com a Air Europa pode indicar um foco maior na TAP, que ofereceria uma posição estratégica no mercado atlântico, complementando as rotas da Air France-KLM entre Europa e Américas.



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