As mortes do poeta Antonio Cicero, por meio de um suicídio assistido na Suíça em dezembro de 2024, e da cantora Preta Gil, que recebeu cuidados paliativos no tratamento de um câncer colorretal, acrescentaram contornos ao debate sobre o direito à morte digna no Brasil.

Mais recentemente, pesquisadores, advogados, profissionais da saúde e comunicadores formaram aquele que é considerado o primeiro grupo no Brasil em prol do direito à morte assistida. A associação Eu Decido foi idealizada pelo guitarrista Andreas Kisser, cuja esposa morreu de câncer, e deve atuar buscando esclarecer e debater as possibilidades que o país tem para fazer uma legislação do tipo avançar.

Fora do Brasil, o tema também se mantém em evidência: a Câmara dos Deputados do Uruguai, por exemplo, aprovou o direito à eutanásia na quarta-feira (13). Caso seja ratificada pelo Senado, a medida vai colocar o Uruguai junto a Cuba, Equador e Colômbia como países da América Latina que permitem o procedimento.

O Café da Manhã desta sexta-feira (15) fala do direito à morte digna. O podcast ouve Andreas Kisser sobre a história da mulher dele, Patrícia; a advogada e presidente da Associação Eu Decido, Luciana Dadalto, que explica o que é a morte assistida e trata dos entraves legais sobre o tema no Brasil; e a psicóloga Silvana Aquino, especializada em oncologia e cuidados paliativos, que conta o que já existe de opções para uma morte mais digna e sugere caminhos para tratar da morte sem tabu.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Magê Flores e Gabriela Mayer, com colaboração no roteiro de Laura Lewer e Lucas Monteiro e produção de Gustavo Luiz e Raphael Concli. A edição de som é de Thomé Granemann.



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