
Paraná adota IA para aprimorar ensino de Matemática nas escolas da rede estadual
Por Professor e Jornalista Sadraque Rodrigues
Em tempos de crise moral e econômica em muitas regiões do país, o Paraná tem sido uma exceção positiva. Enquanto outras unidades da federação patinam em promessas vazias e ideologias desconectadas da realidade, o nosso estado silenciosamente avança — com resultados concretos — no que é talvez o mais importante dos pilares de uma sociedade próspera: a educação.
Não é exagero afirmar que o Paraná, hoje, tem a melhor educação pública do Brasil. E isso não aconteceu por acaso. Trata-se do reflexo direto de uma gestão moderna, focada em resultados, alicerçada na valorização dos professores, na implementação inteligente de tecnologia e, acima de tudo, no respeito ao aluno e à sua família. O mérito não é de um único ator, mas é impossível não reconhecer o papel central de um governo estadual que soube ouvir, planejar e agir com responsabilidade.
Não é raro ouvirmos falar de rankings e avaliações nacionais que, até pouco tempo atrás, excluíam o Paraná das primeiras colocações. Isso mudou. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) mostra que o estado não apenas melhorou, mas deu saltos impressionantes na última década, consolidando-se como líder em qualidade de ensino médio, superando estados como São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais — todos tradicionalmente bem posicionados.
Uma gestão séria não se limita a slogans de campanha ou a discursos em redes sociais. Ela se comprova em números, em salas de aula bem estruturadas, em merendas de qualidade e em professores capacitados e respeitados. O Paraná entendeu que investir em educação não é gasto — é prioridade. E fez isso com método, estratégia e equilíbrio fiscal.
Enquanto em outros estados há greves recorrentes, falta de infraestrutura e evasão escolar crescente, por aqui, a rede pública passa por um processo silencioso, porém firme, de revolução. A ampliação do modelo cívico-militar em muitas escolas, por exemplo, não é apenas uma questão de ordem e disciplina, mas de eficiência no ambiente pedagógico. Os dados mostram: escolas que adotaram esse formato elevaram significativamente o desempenho dos alunos e reduziram os índices de violência e evasão.
Outro destaque está na inovação tecnológica. A inclusão de plataformas digitais, aulas híbridas e laboratórios interativos permitiu ao Paraná oferecer um modelo educacional compatível com os desafios do século XXI. A conectividade chegou aonde antes era impensável, inclusive nas áreas rurais — algo que impacta diretamente a juventude da região metropolitana e do interior profundo do estado.
O respeito à cultura local e à autonomia das escolas também tem sido um diferencial. Ao invés de impor modelos prontos e generalistas, como se faz em estados ideologicamente enviesados, aqui houve diálogo com os educadores, com as comunidades escolares e com os gestores locais. O resultado? Projetos pedagógicos alinhados com a realidade de cada região, respeitando as singularidades do estudante paranaense.
Vale lembrar que bons resultados em educação também estão intimamente ligados à saúde financeira do estado. E, nesse sentido, o Paraná é novamente um exemplo a ser seguido. O equilíbrio nas contas públicas permitiu investimentos robustos na rede de ensino, sem comprometer outras áreas prioritárias. Houve responsabilidade na gestão dos recursos — e isso reflete em escolas mais equipadas, professores melhor remunerados e estudantes mais motivados.
Talvez o maior acerto dessa condução tenha sido manter a educação longe das disputas político-partidárias que tanto atrapalham a vida do brasileiro. O foco por aqui é na entrega, na melhoria constante dos indicadores e no fortalecimento de valores como a meritocracia, a disciplina e o esforço pessoal — princípios que dialogam com uma visão de mundo que valoriza a liberdade e o protagonismo do cidadão.
Não se trata de utopia. O que temos no Paraná é um caso real de sucesso, que deveria ser estudado, compreendido e replicado. A responsabilidade, claro, não termina aqui. Ainda há muito o que avançar, especialmente no combate às desigualdades entre as escolas urbanas e as rurais, na melhoria do transporte escolar e no atendimento aos alunos com deficiência. Mas o caminho está traçado — e é sólido.
Quando um governo consegue unir eficiência, responsabilidade fiscal e valorização da educação, o resultado aparece. E aparece de forma concreta na vida das famílias, dos professores e, principalmente, dos alunos. Por isso, ao analisarmos friamente os dados e escutarmos quem vive o dia a dia da escola pública, não é difícil concluir que, sim, o Paraná dá uma verdadeira aula ao Brasil.
Enquanto outros gritam, nós trabalhamos. Enquanto alguns dividem, o Paraná soma. E quem ganha com isso é a população, sobretudo as futuras gerações que encontrarão em sua formação uma ponte segura para o futuro.
Professor e Jornalista Sadraque Rodrigues
Portal Colombense | abril de 2025