Alguém dirá que “o torcedor é assim mesmo”. Ok, não se está condenando a brincadeira, a gozação, pelo contrário, ela alimenta as rivalidades, da qual o esporte depende. O ponto não é esse, mas a cegueira tacanha de tantos.

Eles se expõe nas redes sociais, alimentados pela ala da mídia que vive de bobagens que geram engajamento alienado e que desinforma. Infelizmente o Mundial de Clubes em disputa tornou tal cenário ainda mais bizarro de tão paupérrimo.

Muitos torcedores não conseguem enxergar a realidade dos times brasileiros no contexto internacional. Ignoram os diferentes níveis de enfrentamento que acompanhamos, não percebem o que de bom essa ou aquela equipe apresenta, agem como robôs emburrecidos que só conhecem uma palavra: “Chupa”.

Pena esse desperdício de conteúdo proporcionado pela competição nos Estados Unidos. Desestimulante para quem deseja debater o futebol em bom nível e explorar os ensinamentos proporcionados pelo intercâmbio com times de outros continentes.

Não, o torcedor não precisa ser tolo e, como o futebol, muitos precisam evoluir. Infelizmente isso não deve acontecer, pelo menos não há o menor sinal de que essa ala limitada consiga sair da escuridão intelectual e, em consequência, da cegueira futebolística.

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