
O Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito civil para investigar a demolição do Teatro Ventoforte e da Escola de Capoeira Angola Cruzeiro do Sul, que ficavam no Parque do Povo, feita pela prefeitura em fevereiro de 2025.
A decisão da gestão de Ricardo Nunes (MDB) causou protestos e questionamentos, já que o local é tombado.
A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente alega que a área está protegida por legislação municipal e estadual, o que exige autorização prévia para qualquer intervenção, algo que não foi feito pela administração municipal.
No inquérito, consta que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e o Ministério da Cultura também se manifestaram contra a remoção dos equipamentos culturais e pediram ações para sua reconstrução.
A representação foi apresentada pelo vereador Celso Giannazi (PSOL), pelo deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) e pela deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL).
Em março, a promessa de erguer um novo espaço cultural foi feita pelos secretários Totó Parente (Cultura) e Rodrigo Ashiuchi (do Verde e do Meio Ambiente) em uma reunião com representantes dos grupos culturais.
A prefeitura afirma, em nota, que a ação realizada em fevereiro ocorreu dentro da legalidade e com conhecimento daqueles que ocupavam irregularmente o local. Segundo eles, uma série de fiscalizações constatou a inexistência de atividades culturais e artísticas.
É PIQUE!
com DIEGO ALEJANDRO, KARINA MATIAS e VICTÓRIA CÓCOLO
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