Ao comentar a marca de 33 milhões de pessoas passando fome no Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o líder de um governo que permite que pessoas sintam fome deveria ser decapitado.

“Num governo que tem gente passando fome, tem que decapitar o presidente”, declarou.

A fala foi feita durante a 2ª reunião plenária neste mandato do Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), focada na relação entre a Agenda Climática e a segurança alimentar.

No discurso, Lula voltou a contar histórias sobre quando passou fome e se emocionou, chegando a interromper suas falas duas vezes.

Apesar dos dados, o Brasil conseguiu sair do Mapa da Fome em 2024. O país havia voltado a figurar no Mapa da Fome no triênio de 2019 a 2021, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), após ter saído pela primeira vez dessa estatística em 2014.

Os novos números foram divulgados no final de julho deste ano.

Mais cedo, durante reunião do Conselhão (órgão responsável por assessorar a presidência da República nas decisões do Executivo), Lula verbalizou incômodo pelo fato de o tarifaço ter ofuscado a divulgação da saída do Brasil do Mapa da Fome neste ano.

“Em função da taxação a gente não fez festa. Mal e porcamente saiu um comunicado dizendo que a gente saiu do Mapa da Fome”, declarou.

O feito foi comemorado pela gestão Lula, que chegou a ligar para o presidente da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), Qu Dongyu.

Na ligação, realizada na última segunda-feira (28), Lula afirmou que os dados devem melhorar mais quando o balanço constar apenas os anos de seu governo. A conversa foi transmitida ao vivo na conta oficial de Instagram do petista.

“Eu estou feliz que no ano que vem, quando você anunciar os dados no ano que vem, dos meus anos, 2023, 2024, 2025, posso garantir que os dados estarão muito melhores. Nesse [último] balanço da ONU a gente teve que carregar 2022, que era um ano muito ruim”, declarou na época.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *