O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (13) que revogará vistos de autoridades brasileiras e ex-funcionários da Opas (Organização Pan Americana de Saúde) que tenham atuado na contratação de médicos cubanos no programa Mais Médicos.

“Também está tomando medidas para revogar vistos e impor restrições de visto a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da OPAS cúmplices no esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano. O programa Mais Médicos foi uma fraude diplomática inconcebível de ‘missões médicas’ estrangeiras”, afirmou o secretário de Estado Marco Rubio no X (antigo Twitter).

A gestão Trump afirmou que “revogou os vistos de Mozart Júlio Tabosa Sales e Alberto Kleiman, ambos que trabalharam no Ministério da Saúde do Brasil durante o programa Mais Médicos e desempenharam um papel no planejamento e na implementação do programa”.

Mozart é atualmente secretário de Atenção Especializada à Saúde e muito próximo do ministro Alexandre Padilha (Saúde), que também chefiava a Saúde à época que o Mais Médicos foi implementado.

“Nossas medida envia uma mensagem inequívoca de que os Estados Unidos promovem a responsabilização daqueles que possibilitam o esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”, afirma o Departamento de Estado.

O órgão afirma que essas autoridades usaram a Opas como “intermediária com a ditadura cubana”. Dezenas de médicos cubanos que atuaram no programa relataram terem sido explorados pelo regime cubano como parte desse programa”, diz o órgão americano.



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