
Se o PSG era um time que apresentava o desafio da paciência para se defender sem a bola, o Atlético é um time mais vertical e com outras dinâmicas para chegar ao ataque. A bola aérea, por exemplo, é uma arma já bastante conhecida da equipe de Simeone.
“Me surpreenderia se o Atlético ficasse com a bola de forma tão trabalhada como o Paris. É um time muito mais prático, que não tem a paciência do PSG. Se a gente fizer o somatório das individualidades do Atlético, o trabalho de um grande treinador, um patamar de exigência muito alta, se somar tudo isso e o peso do Atlético, imagina o tamanho da montanha. Mas ela está aí e vamos tentar escalá-la como escalamos a anterior.”
Renato Paiva deu uma entrevista longa em que respondeu a muitas perguntas em espanhol. Elogiou Diego Simeone, o técnico rival, com quem chegou a fazer uma espécie de estágio de uma semana em Madri, e disse que ficou “tão grande que quase não passou da porta do hotel” pela partida que seu time fez contra o PSG. “O que mais envaidece um treinador é ver todo o trabalho que fez antes do jogo se transferir ao gramado como se fosse copy paste”.
Questionado se poderia promover mudanças no time pensando em poupar jogadores e na sequência do campeonato, Paiva preferiu fazer mistério. Mas deu a entender que irá com força máxima, até por não ter um elenco tão vasto quanto o dos times europeus, que rodam o time com mais frequência. Pelo menos quatro jogadores saíram desgastados ou com pancadas do duelo contra o PSG, mas o Botafogo não tem nenhum problema médico para enfrentar os espanhóis.
“Nosso time cresce na vitória e nos momentos difíceis. É desses jogos que minha equipe gosta.”