Mesmo com menos chuvas, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu manter os parâmetros de risco para o sistema elétrico em 2026, o que reduz a pressão nas contas de luz.

A decisão tem como base um relatório produzido pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) e EPE (Empresa de Pesquisa Energética).

Segundo avaliação do comitê, as condições de risco adotadas em 2025 mostraram-se satisfatórias.

Mesmo diante de um período chuvoso abaixo da média, os níveis dos reservatórios das hidrelétricas permaneceram estáveis, mantendo o Sistema Interligado Nacional (SIN) com armazenamento superior a 65%.

A decisão também reforça o compromisso de evitar o que ocorreu em 2021, quando, diante da pior seca em um século, houve gestão inadequada dos reservatórios, o que obrigou o acionamento de usinas termelétricas, muito mais caras.

Naquele ano, o país esteve próximo de um apagão e os consumidores foram impactados por empréstimos emergenciais bilionários para cobrir os custos extras na conta de energia.

Os parâmetros de aversão ao risco definidos pelo CMSE entrarão em vigor em janeiro de 2026 e serão levados em conta na operação do sistema e formação de preços de curto prazo.

Com Stéfanie Rigamonti


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