O documento assinado por Iziane Castro Marques, secretária nacional de Excelência Esportiva, data do último dia 17. No mesmo dia, o Comitê Executivo da CBTM decidiu “revogar, para todos os fins, a Nota Oficial nº 057-2025”. Os ofícios foram publicados, inicialmente, pela ESPN.

Luiz Filipe Manara e Cláudio Massad nas Paralimpíadas de Paris-2024
Luiz Filipe Manara e Cláudio Massad nas Paralimpíadas de Paris-2024 Imagem: Alexandre Schneider/CPB

Um dos pontos de insatisfação dos atletas era a exigência da CBTM para que eles comprovassem como utilizariam os recursos da Bolsa e que o plano de trabalho fosse apresentado com a participação em 10 competições internacionais. “Deste modo, as exigências para fins de prestação de contas do Programa Bolsa Atleta do Governo Federal para 2025/2026, para os atletas de tênis de mesa, seguirão sendo apenas as contidas nos artigos 24 e 25 da Portaria nº 5, de 17 de janeiro de 2024”, diz trecho da publicação no site oficial da confederação.

O caso

O ofício enviado ao Ministério do Esporte foi assinado por Bruna Alexandre — primeira atleta brasileira na história a disputar Olimpíadas e Paralimpíadas —, Claudio Massad, Cátia Oliveira, Danielle Rauen, Jennyfer Parinos, Joyce Oliveira, Luiz Filipe Manara, Marliane Santos e Paulo Salmin. Bruna, por exemplo, é a maior medalhista paralímpica do tênis de mesa, com seis pódios. Os signatários têm, somados, 16 medalhas paralímpicas e oito em Mundiais.

Segundo os atletas, a CBTM solicitou um percentual mínimo de investimento por parte dos bolsistas. Essa fatia era estabelecida pela própria confederação, dependendo do valor da bolsa à qual o atleta tem direito. Mensagens às quais o UOL teve acesso, enviadas pela coordenadora Patricia Carvalheiro em um grupo de WhatsApp, mostravam indicações que variavam em 60%, 50%, 40% e 30%, além de um escopo de como a discriminação das competições deveria ser feita.





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