É difícil aceitar que a Marta está numa fase final de carreira. Toda genialidade dessa mulher que já foi a melhor do mundo seis vezes é renovada com cada atuação e brilho gigantesco em campo. Foi assim na conquista do título da Copa América pela Seleção Brasileira. É o Brasil no topo de novo, como já virou tradição, conduzido por Marta. Mas, mais do que levantar uma taça, a noite foi sobre a rainha. Sobre Marta. Sobre a camisa 10 que redefiniu o futebol feminino e que, mesmo perto do adeus, continua decidindo com genialidade, inteligência e uma classe que só os monstros sagrados têm.

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Na vitória emocionante nos pênaltis diante da Colômbia, depois de um 4 a 4 fabuloso, com direito a dois gols de Marta, um no apagar das luzes para levar a partida para a prorrogação, Marta não precisou correr o tempo inteiro. Ela não precisa mais. Bastam dois toques, uma leitura de jogo acima da média, um passe entrelinhas, um gesto, finalizações certeiras e tudo muda. É a jogadora que transforma qualquer jogo em poesia, qualquer bola em enredo.

Yara Fantoni com a craque Marta
Yara Fantoni com a craque Marta Imagem: Reprodução

Essa Copa América tem sabor especial porque talvez seja a última com Marta em campo. E o futebol feminino ainda não está pronto para se despedir dela, e talvez nunca esteja. Mas que privilégio é vê-la jogando ainda em alto nível, sendo decisiva, sendo símbolo.





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