
‘Mudou tudo’
ATLÉTICO DE MADRI: Tirando a tradicional camisa colchonera e o argentino Diego Simeone no banco de reservas, o torcedor do Atlético de Madri terá dificuldades para reconhecer seu time de coração na nova temporada. A equipe espanhola fez nada menos que nove contratações para 2025/26, entre elas o meia argentino Thiago Almada (ex-Botafogo) e o volante Johnny Carasco (ex-Internacional). A lista de saídas também é bem longa, com 12 jogadores, um deles, o ala esquerdo Samuel Lino, contratado pelo Flamengo. Gastou 153 milhões de euros (R$ 977 milhões).
CHELSEA: Desde que mudou de dono, em 2022, o Chelsea virou uma máquina de comprar e vender jogadores. Estabilidade, definitivamente, não é o ponto forte do vencedor do Mundial de Clubes. E, desta vez. não foi diferente. O volante Dário Essugo e os atacantes João Pedro e Liam Delap estrearam ainda no torneio da Fifa. E outros cinco reforços, entre eles o jovem astro brasileiro Estêvão (ex-Palmeiras), ainda estão na fila para fazer a primeira partida oficial pelos “Blues”. Gastou 279,7 milhões de euros (R$ 1,8 bilhão).
LIVERPOOL: O atual campeão inglês fez as duas contratações mais caras do mundo nesta janela, o meia-atacante alemão Florian Wirtz (ex-Bayer Leverkusen) e o centroavante francês Hugo Ekitiké (Eintracht Frankfurt). Também reforçou as duas laterais (Jeremie Frimpong para a direita, e Milos Kerkez, para a esquerda). Por outro lado, viu irem embora dois jogadores importantes da sua história recente: Trent Alexander-Arnorld e Luis Díaz. Gastou 308,7 milhões de euros (R$ 2 bilhões).
MANCHESTER CITY: Depois de passar em branco na temporada passada, promoveu uma das maiores reformulações da “era Guardiola”. Contratou quatro novos potenciais titulares (o goleiro James Trafford, o lateral esquerdo Rayan Aït-Nouri e os meias Tijjani Reijnders e Rayan Cherki), perdeu o ídolo Kevin de Bruyne e ainda pode liberar o goleiro brasileiro Ederson, outro grande nome das “antigas”. Gastou 176,9 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão).
REAL MADRID: A ida de Carlo Ancelotti para a seleção brasileira “abriu a porteira” de mudanças profundas no Santiago Bernabéu. Agora sob comando de Xabi Alonso, o gigante espanhol buscou três novas peças defensivas (os laterais Trent Alexander-Arnorld e Álvaro Carreras, além do zagueiro Dean Huijsen) e também investiu em uma jovem pérola argentina, Franco Mastantuono. Por fim, deu adeus a duas figuras históricas merengues (Luka Modric e Lucas Vázquez) e ainda pode negociar o brasileiro Rodrygo, que perdeu espaço com o novo treinador. Gastou 167,5 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão).