
O City manteve uma prática comum do time neste Mundial: marcar cedo. Aos 10 minutos, Aït-Nouri recebeu na área. O chute saiu errado, mas caiu para Bernardo Silva abrir o placar. Houve reclamação dos sauditas, por a bola ter tocado no braço, recolhido, do lateral. O árbitro Jesús Valenzuela validou o gol.
Com o placar aberto, a partida ganhou ritmo recreativo para o City, principalmente quando a equipe tinha a posse de bola. Como o Bayern fez com o Flamengo, os ingleses decidiam quando acelerar ou frear o jogo.
O Al-Hilal ensaiou ataques nas costas da marcação alta do City, mas perdeu chances com finalizações ruins. Sem esforço, o time de Pep Guardiola fechou o primeiro tempo com sete chutes no gol. Bono, com seis defesas, foi o melhor jogador do Al-Hilal ao evitar um placar elástico ainda antes da metade do jogo.
Por isso que o empate do Al-Hilal, logo com um minuto do segundo tempo, foi tão surpreendente. Mérito de Malcom, que carregou a bola pela direita e abriu para Cancelo. O português cruzou, a bola rebateu e caiu para Marcos Leonardo igualar.
Sem que o City assimilasse o empate, o Al-Hilal voltou a tentar a bola nas costas dos defensores. Em contra-ataque, Cancelo lançou Malcom, que fez mais um gol brasileiro e virou o jogo.
Guardiola agiu imediatamente, com três alterações. Entretanto, o novo empate, desta vez do City, não foi tático. O gol do até então apagado Haaland veio em um bate e rebate após escanteio.