Mas você vai pilotando, você vai adaptando, você vai mexendo no diferencial, em tudo no carro, e aí chegou um momento que eu achei uma estabilidade muito boa, lógico que um pneu novo vai ser sempre melhor. A gente conseguiu estender bem porque o ritmo era muito bom, a gente estava virando mais rápido do que o Fernando naquele momento e, bom, foi incrível.
Gabriel Bortoleto

A corrida de Bortoleto

Bortoleto largou na sétima posição e ganhou a posição de Lance Stroll nos primeiros metros. Depois, ficou entre Alonso e Verstappen até o holandês antecipar sua parada para tentar ganhar a posição no box, o que não deu certo porque a Sauber se manteve na estratégia inicial de uma parada, a mesma do espanhol.

Verstappen voltou no trânsito e depois teve de fazer duas paradas, perdendo posições. Enquanto isso, Bortoleto foi mantendo um ritmo muito forte mesmo com pneus usados, parando somente depois de 41 voltas, e se aproximando cada vez mais de Alonso. O espanhol chegou a estar 8s5 à frente do brasileiro, que chegou a ficar a menos de 2s da Aston Martin.

Nas últimas voltas, Alonso acelerou o ritmo e aumentou a diferença, enquanto Bortoleto manteve a vantagem em relação a Lance Stroll, que era o sétimo. Com isso, chegou na sexta colocação, que foi seu melhor resultado na F1 até aqui, e que coroa um trabalho intenso do piloto brasileiro para mudar completamente o acerto do carro entre a sexta, em que não estava se sentindo confortável, e o sábado.

Isso permitiu que ele fosse ao Q3, a disputa das 10 primeiras posições do grid, pela segunda vez seguida, e andasse o tempo todo na zona de pontuação na etapa húngara. Bortoleto foi eleito o piloto do dia, em votação popular.





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