
Em reunião com as principais distribuidoras, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, fez novas críticas à Enel e condicionou a renovação dos contratos de concessão a um plano consistente de investimento que se traduza em “melhorias concretas para os consumidores”.
Silveira disse que não vai permitir a renovação se o plano de investimento não contemplar, por exemplo, a ampliação da infraestrutura e sua digitalização, além da melhoria da qualidade de atendimento.
O ministro fez duras críticas à Enel, que demorou demais para resolver os apagões em São Paulo. Ele passou a duvidar da capacidade operacional da distribuidora e cobra uma atuação mais firme da Aneel para apurar as falhas.
Conforme mostrou a Folha, a Enel tentou barrar nas novas regras do setor a ideia de aumentar a responsabilização das empresas de energia em eventos climáticos extremos. A queda de energia após temporais é uma das principais críticas direcionadas à companhia.
Por isso, Silveira passou a ameaçar revisar as concessões em casos de reincidência de má prestação do serviço.
A reunião ocorreu nesta quarta (6), e participaram executivos de CPFL Energia, Equatorial Energia, Energisa, Neoenergia, Light e Copel.
Também estiveram presentes representantes da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica) e da Abrademp (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia de Médio e Pequeno Porte).
Com Stéfanie Rigamonti
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