Mas a Fórmula 1 não só está crescendo, ela está se tornando mais jovem e mais feminina mundialmente. Nos últimos cinco anos, tanto o número de torcedores com menos de 35 anos, quanto de mulheres, cresceram em mais de 50%. Hoje, 42% dos torcedores têm menos de 35 anos. E 41% deles são mulheres. Em 2018, eram 37%. Dentre os novos torcedores que responderam à pesquisa, 74% deles eram mulheres.

E o grupo demográfico que mais cresce é o de mulheres entre 16 e 24 anos. Que, ao contrário do estereótipo mal informado, não cita “a beleza dos pilotos” como principal fator que as atrai ao esporte, e sim suas facetas variadas, com citações à velocidade, estratégia e espetáculo.

É um público, porém, que consome o esporte de uma maneira diferente. Ele não estará lendo essas linhas, provavelmente.

Outra pesquisa feita em 2024 mostra que 81% dos torcedores que seguem a F1 há menos de cinco anos e têm até 30 anos consomem a categoria via Youtube e 74% via TikTok, o que significa que eles não necessariamente assistem às corridas ao vivo, preferindo compactos e análises.

Podcasts também são muito populares com esse público, que tende a ser muito mais ativo nas mídias sociais do que fãs de outros esportes. Trata-se do esporte que mais tem crescido nas mídias sociais, com taxa de engajamento duas vezes maior do que o campeonato mais próximo. E 61% interagem diariamente com algum conteúdo, número que sobe para 70% entre torcedores da geração Z.

Há um perfil de fã de DTS x fã antigo?

Mesmo com um tipo de consumo diferente, um dos mitos que as pesquisas ajudam a desmistificar é de que existem grandes diferenças entre o que os torcedores mais antigos da categoria querem e os mais novos, muitas vezes chamados de maneira pejorativa como “fãs de DTS” [Drive to Survive, nome original da série da Netflix].





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