Depois de fortalecer o discurso da esquerda, jogar os empresários para o lado de Lula e devastar as alianças da direita, Eduardo Bolsonaro explicou sua estratégia. “Papai, fique em casa. A economia a gente vê depois”, afirmou, enquanto mandava uma bananinha para o Brasil.

Eduardo lavou as mãos antes de apresentar uma cartela com o novo slogan de Bolsonaro. “Papai acima de tudo. Tarifa em cima de todos.” Os bolsonaristas que sobraram montaram um acampamento dentro de creches e escolas primárias. Munidos de chupetas e mamadeiras, começaram a entoar o novo mantra bolsonarista: “Pa-pai! Pa-pai!”.

Em paralelo, os bolsonaristas criaram o movimento taxaplanista para saudar as tarifas americanas com seus celulares erguidos em direção à Disney.

Em solidariedade, Eduardo Bolsonaro anunciou que vai sugerir novas medidas ao governo de Donald Trump. “Se não esticarem o recreio em meia hora, vamos taxar a venda de cartinhas Pokémon em 50%. Não brinquem com a gente!”, afirmou.

Além disso, Dudu acrescentou uma nova demanda para acabar com as chantagens: “É só anistiar o papai e acabar com a suspensão do Joãozinho, acusado injustamente de colocar uma bombinha na privada do banheiro masculino”.

A reação foi imediata. Mais uma vez, todos os jornais escreveram novos editoriais apoiando a soberania nacional. E agora a independência da diretora Maria de Lourdes para decidir sobre a punição de Joãozinho. A polarização deslocou-se para um novo inimigo. O “Nós Contra Eles” virou “Nós Against Eles”. Todos os brasileiros se deram as mãos e cantaram “O amor é meu país”.

Até mesmo Flávio Bolsonaro se engajou como interlocutor de produtores de suco de laranja. “Cada um ajuda como pode. De laranja eu entendo”, explicou. O governador Tarcísio de Freitas enviou um pedido ao governo americano: “Funciona aqui em São Paulo, ‘Mr. President’. O que acha de criarmos um rodízio de tarifas?”.

Contrariado, Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar. Jogou-se no chão e esperneou até a voz falhar. Em seguida, trancou-se no banheiro e berrou. “Papaaaaaai, vem me limpaaaar.” Em vão.

Sem alternativas, o “desdiplomata” brasileiro iniciou uma nova rodada de negociações para taxar Pabllo Vittar, Wyllys e o Capitão Planeta. “Estes são os verdadeiros culpados dessa situação”, revelou.


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