Singh foi encaminhado ao hospital, onde veio a falecer. Seu clube de corrida e instituição de caridade com sede em Londres, Sikhs In The City, confirmou sua morte nesta terça.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, prestou homenagem a Singh, dizendo que ele era “extraordinário por causa de sua personalidade única e pela maneira como inspirou os jovens da Índia em um tema muito importante, que é a boa forma física”.

Singh se tornou o homem mais velho a correr uma maratona completa em 2011, aos 100 anos, em Toronto. Sua conquista não foi reconhecida pelo Guinness World Records porque ele não tinha uma certidão de nascimento para comprovar sua idade. Singh tinha um passaporte britânico que mostrava sua data de nascimento como 1º de abril de 1911, enquanto uma carta de autoridades do governo indiano afirmava que os registros de nascimento não eram mantidos em 1911.

Um dos responsáveis por carregar a tocha na Olimpíada de Londres-2012, Singh começou a correr aos 89 anos como forma de superar a depressão após a morte de sua mulher e seu filho, que aconteceram num curto intervalo de tempo. O filho faleceu em 1994.

Singh e seu filho, Kuldip, ambos agricultores, estavam verificando seus campos no meio de uma tempestade quando um pedaço de metal soprado pelo vento decapitou Kuldip diante dos olhos de seu pai. O corredor, cujos outros cinco filhos haviam emigrado, ficou sozinho. “Ele achava que sua vida não valia a pena sem o filho após o incidente traumático”, disse seu treinador, Harmander Singh.

Ele foi morar com o filho mais novo em Londres. Lá, Singh, entusiasta de esportes, assistiu a torneios organizados pela comunidade sikh e participou de corridas de velocidade. Ele conheceu alguns maratonistas sikhs que o incentivaram a praticar corrida de longa distância. Um dia, viu uma maratona na televisão pela primeira vez e decidiu que era isso que queria fazer.





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