Desde o anúncio, o duelo entre Charles do Bronx e Ilia Topuria carregava um peso simbólico para o MMA, principalmente para o torcedor brasileiro. Mais do que uma disputa pelo cinturão dos pesos-leves (70 kg), tratava-se de um confronto entre gerações, estilos e narrativas. Para Charles, era a oportunidade de retomar o título e, muito possivelmente, reacender o entusiasmo popular em torno do esporte. Para Topuria, era o momento de consolidar uma nova era. No fim, o presente venceu o passado.

Com um nocaute devastador ainda no primeiro round, Topuria levantou o T-Mobile Arena e calou a esperança brasileira. A derrota de Charles, o maior finalizador da história do UFC, foi dura, mas inevitável diante da performance do espanhol. Ilia não apenas venceu — ele dominou. E, com apenas 28 anos, invicto em 17 lutas profissionais e agora dono de dois cinturões do UFC, Topuria se consolida como o maior ativo do Ultimate na atualidade.

O triunfo não foi um ponto fora da curva. A agressividade de Ilia, traduzida em seu impressionante índice de nocautes e finalizações, já era marca registrada. Mas contra um adversário do calibre de Charles, ex-campeão e lenda viva da organização, o que se viu foi a confirmação de que estamos diante de algo especial. Topuria não é apenas mais um campeão — ele é a cara da nova fase do UFC.





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