Por Professor, Jornalista e Escritor Sadraque Rodrigues – para o Portal Colombense

No horizonte político que antecede o pleito de 2026, o Paraná é tomado por análises criteriosas e bastidores efervescentes. Em meio a projeções audaciosas, ressurge com força, equilíbrio e densidade política o nome de Alexandre Curi – deputado estadual em seu sétimo mandato consecutivo e atual presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Para observadores atentos, sua pré‑candidatura ao Governo do Estado é consequência lógica de duas décadas de experiência, credibilidade e reputação como verdadeiro engenheiro do diálogo.


1. A sólida construção de uma liderança

Curi personifica a escola do municipalismo, na qual o pacto federativo se consolida a partir da força dos municípios. Percorrendo estradas rurais e centros urbanos, construiu pontes com associações comerciais, cooperativas agroindustriais, coletivos acadêmicos e lideranças comunitárias. Prefeitos o descrevem como parlamentar que apresenta soluções, não problemas; transforma reclamos em emendas, ideias em programas e anseios em políticas públicas concretas.

Esse capital simbólico converge para a edificação de um projeto de governo republicano, inclusivo e voltado à prosperidade compartilhada. Durante sua gestão na Alep, modernizou processos internos, antecipou a agenda de digitalização legislativa, alargou a transparência orçamentária e fortaleceu as comissões temáticas, devolvendo‑lhes autonomia analítica. A remodelagem converteu o Legislativo paranaense em paradigma de governança, atraindo prêmios nacionais de inovação institucional.


2. O parlamentar do diálogo

Em tempos de polarização, Curi demonstra habilidade institucional rara. Governistas e opositores reconhecem seu compromisso com a democracia, o funcionamento harmônico entre os Poderes e a valorização do parlamento como casa de diálogo, não de imposição. Sob sua presidência, votações estratégicas transitaram com serenidade; projetos de impacto regional e estadual foram debatidos com profundidade técnica, superando o improviso que muitas vezes marca outros legislativos.

Sua trajetória, embora assentada em raízes profundas, reflete constante renovação de métodos, linguagem e atuação. Com interlocução consolidada junto ao setor produtivo, movimentos sociais e lideranças municipais, mostra que tradição política não é sinônimo de estagnação.


3. Consistência nacional e articulação internacional

Em Brasília, Curi transita por ministérios, organismos multilaterais e frentes parlamentares com a mesma naturalidade com que frequenta câmaras municipais do interior. Essa capilaridade o torna peça estratégica para atrair investimentos em corredores logísticos, energia limpa e tecnologia de precisão. Credibilidade junto a TCU, TSE, Senado e Câmara dos Deputados reforça sua aptidão para defender a autonomia paranaense sem abrir mão de diálogo federativo.


4. Agenda para o Paraná pós‑pandemia

O ciclo pós‑pandêmico impõe nova agenda de Estado: transição ecológica, industrialização 4.0, combate à desigualdade, digitalização de serviços e inclusão educacional. Analistas veem em Curi o nome capaz de equilibrar tais demandas. Seu Plano Estadual de Transição Ecológica prevê metas factíveis para descarbonização, incentivos à bioeconomia e fundos de adaptação a eventos extremos—colocando o Paraná como hub latino‑americano de inovação verde.

Na educação, defende universalização da jornada ampliada, laboratórios de robótica e alfabetização científica na primeira infância, visando elevar o IDEB e interromper a evasão escolar. No agronegócio, propõe sinergias entre agricultura de precisão, biotecnologia e logística inteligente, criando zonas de processamento agroindustrial com incentivos tributários verdes.


5. Saúde, segurança e economia criativa

Curi promete consolidar um Sistema Estadual de Telemedicina, reduzindo filas em regiões remotas e integrando dados clínicos para decisões políticas eficazes. Em segurança pública, defende centros integrados de inteligência, valorização das guardas municipais e políticas de prevenção focadas na juventude, tudo ancorado em direitos humanos.

Na economia criativa, vislumbra editais para cultura digital, incubadoras de startups de games e hubs de design, convertendo talentos locais em propriedade intelectual exportável. Complementa‑se o Programa Paraná Inteligente, plataforma digital que integrará dados de saúde, educação, segurança e assistência social, reduzindo burocracia e elevando a eficiência.


6. Responsabilidade fiscal e governabilidade

Relatórios macrofiscais elaborados por sua equipe projetam espaço de oito bilhões de reais no quadriênio, fruto de reestruturação da dívida e otimização de gastos correntes. Contratos de gestão, metas mensuráveis e divulgação trimestral de resultados compõem a proposta de governança, inspirada em experiências internacionais.

Para aprovar reformas sensíveis—como revisão do ICMS ecológico—Curi costura alianças transversais, combinando partidos de centro‑direita reformista, centro‑esquerda pragmática e legenda do agronegócio sustentável. Observadores ressaltam: projetos de infraestrutura prosperam onde Executivo e Legislativo cooperam simetricamente, e no Paraná tal harmonia encontra nele seu maestro natural.


7. O tabuleiro político em mutação

É cedo para cravar o desfecho eleitoral, mas partidos que buscam projeto sólido não ignoram Alexandre Curi. Ele encarna o “governador do possível”, compreendendo limitações orçamentárias enquanto extrai soluções criativas e sustentáveis. Para um eleitorado exausto de retórica incendiária, sua síntese de experiência e inovação pode representar porto seguro.


8. Considerações finais

A história mostra que grandes governadores do Paraná uniram conhecimento técnico e sensibilidade social. Curi reúne esses atributos. Se o eleitor reconhecer tal valor, poderá escolher um gestor que conhece, não apenas um político conhecido. O futuro dirá se o engenheiro do diálogo será também arquiteto de um novo paradigma de desenvolvimento para o Paraná—fundado em inovação, justiça social, responsabilidade ambiental e racionalidade fiscal.


Assina: Professor, Jornalista e Escritor Sadraque Rodrigues
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